Etiópia envia militares a Benishangul-Gumuz após atiradores matarem mais de 100 pessoas

O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, informou que, na sequência do ataque de atiradores, forças foram mobilizadas à região de Benishangul-Gumuz.
Sputnik

"O massacre de civis na região de Benishangul-Gumuz é muito trágico", escreveu o premiê etíope no Twitter. "Para resolver as causas originárias do problema, o governo mobilizou forças necessárias."

Segundo a agência estatal de notícias, a Etiópia prendeu cinco funcionários sêniores locais ligados à segurança em Benishangul-Gumuz.

Na terça-feira (22), mais de 100 civis foram mortos após uma série de ataques de militantes no estado de Benishangul-Gumuz, no oeste da Etiópia, uma área onde vivem muitos grupos étnicos. Os atiradores teriam como alvo membros da comunidade Amhara.

Conflitos étnicos e religiosos entre etíopes, que têm levado a massacres e deslocamento de cidadãos, são generalizados em todo o país, especialmente na referida região.

De acordo com as autoridades, todos os conflitos no país têm sido desencadeados pelas atividades da Frente Popular para a Libertação de Tigré (TPFL, na sigla em inglês), partido governante da província de Tigré que se opõe ao governo etíope.

Comentar