Israel diz ter submarinos 'por todos os lados'; Irã promete forte resposta contra qualquer ataque

Com o final do ano e o início de uma possível nova era nos EUA se aproximando, as tensões entre Israel e Irã continuam escalando.
Sputnik

Após o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Hidai Zilberman, contar ao jornal saudita Elaph na sexta-feira (25) que Israel possui submarinos operacionais "em todo o lado", uma fonte anônima iraniana informou a agência de notícias Al-Jazeera no sábado (26) que "a resposta de Teerã a qualquer ataque à segurança nacional será forte e ampla", conta o The Times of Israel.

A mesma fonte acusa Israel de "procurar desculpas para arrastar a região para a tensão e o caos" durante os últimos dias da presidência de Donald Trump nos EUA.

Zilberman foi entrevistado depois que um submarino israelense foi detectado no canal do Suez na semana passada, em plena demonstração de força e como mensagem para o Irã, de acordo com a Corporação Israelense de Radiodifusão Pública (KAN) que, por sua vez, cita fontes da inteligência árabe, segundo o artigo.

Israel diz ter submarinos 'por todos os lados'; Irã promete forte resposta contra qualquer ataque

Adicionalmente, Zilberman comentou que Israel não tem conhecimento de nenhum plano por parte do Irã para atacar o Estado judaico. Porém, ele obteve informação de que Teerã estaria desenvolvendo veículos aéreos não tripulados e "mísseis inteligentes" no Iraque e no Iêmen, pelo que tais armas poderiam atingir gravemente Israel.

O almirante Alireza Tangsiri, comandante da Marinha do Corpo de Guardiães da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), declarou que "as forças, sistemas e equipamento estão devidamente preparados para defender as fronteiras marítimas, os interesses e a segurança do [nosso] país", cita a mídia israelense.
Israel diz ter submarinos 'por todos os lados'; Irã promete forte resposta contra qualquer ataque

O Irã tem ameaçado atacar Israel desde o assassinato de seu principal cientista nuclear, Mohsen Fakhrizadeh, em novembro deste ano.

Os EUA, por seu lado, também temem que Teerã cumpra sua promessa de vingança pelo assassinato do general Qassem em janeiro de 2020.

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