Segundo Bolsonaro, a responsabilidade de tornar as vacinas disponíveis é dos laboratórios, e não dele.
"O Brasil tem 210 milhões de habitantes, um mercado consumidor de qualquer coisa enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente? Por que eles não apresentam documentação na Anvisa?", perguntou Bolsonaro a um grupo de apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília.
A fala de Bolsonaro ocorre no momento em que o governo brasileiro está sendo cobrado por só prever a vacinação contra COVID-19 para o final de fevereiro, enquanto alguns países da América Latina, como México, Argentina e Chile, já começaram a imunizar sua população.
"Pessoal diz que eu tenho que ir atrás. Não, quem quer vender [que tem]. Se sou vendedor, eu quero apresentar", afirmou Bolsonaro.
O presidente também voltou a falar que as empresas fabricantes de vacina não se responsabilizam por eventuais efeitos colaterais, e que ele mesmo não vai tomar a vacina. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.
"Agora, quem já foi contaminado, como eu, tem que tomar de novo?", disse o presidente.