Destino de turistas de todo o mundo, Fontainebleau é conhecida por seu palácio real que já serviu de retiro para vários reis franceses, desde Luís VII até Napoleão III.
O prefeito da cidade, Frédéric Valletoux, se pronunciou sobre o episódio pelo Twitter.
#Fontainebleau. Estou escandalizado e enojado com a descoberta, esta manhã, de muitos túmulos profanados pelas suásticas. Atos desprezíveis e repugnantes contra os quais apresentarei uma reclamação. Nosso cemitério nunca foi alvo de tais crimes.
Além das suásticas, foram encontradas as palavras "biobananas" e "Charles", que as autoridades não souberam desvendar. Não foi encontrada "nenhuma inscrição anti-semita", disse o prefeito à AFP. A promotoria de Fontainebleau abriu um inquérito por "degradação de túmulos" para investigar o episódio.
O cemitério judeu, localizado próximo ao cemitério principal da cidade, não foi vandalizado. "Não houve nenhuma reclamação e nenhuma pichação foi encontrada no local", disse a promotoria.
Também pelo Twitter, o ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, repudiou o episódio.
Écœuré par la profanation du cimetière de #Fontainebleau recouvert de croix gammées.
— Gérald DARMANIN (@GDarmanin) December 28, 2020
Tout sera fait pour retrouver les auteurs de cette ignominie.
Nous ne laisserons rien passer face à ceux qui déversent la haine. https://t.co/tnFoFK0scy
Repugnado pela profanação do cemitério de #Fontainebleau coberto com suásticas. Tudo será feito para encontrar os autores desta afronta. Não vamos permitir que nada passe diante daqueles que derramam o ódio.
No dia 11 de dezembro, pichações de suásticas foram encontradas no cemitério judeu de Herrlisheim, em Estrasburgo, também na França.
Poucos dias antes, em 8 de dezembro, o Memorial Anne Frank em Boise, Idaho, nos Estados Unidos, foi vandalizado com adesivos de suásticas e as inscrições dizendo "estamos em toda parte".