De acordo com informações do Estado de São Paulo, das 331 milhões de unidades previstas, governo só conseguiu oferta para 7,9 milhões, número que corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a pasta desejava adquirir. Esta foi apenas a primeira tentativa de Eduardo Pazuello para comprar seringas e agulhas para a vacinação no Brasil.
Nem por isso ele deixou de ser criticado nas redes sociais por parlamentares da oposição, que criticaram a demora na busca por seringas, enquanto outros países executam planos de vacinação.
Deste modo, o Ministério da Saúde fará outro certame, este ainda sem data definida. A compra de agulhas costuma ser feita por estados e municípios. Durante a pandemia, porém, o ministério decidiu centralizar estes insumos. A previsão do ministro da Saúde é iniciar a vacinação contra a COVID-19 no país em fevereiro.
A imunização da população brasileira, porém, ainda depende de alguma vacina obter o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A estimativa é que 108 milhões de doses sejam aplicadas ainda no primeiro semestre. Além da vacinação contra o coronavírus, as seringas e agulhas adquiridas pelo Ministério da Saúde serviriam para a campanha de imunização contra o sarampo.
No pregão desta terça-feira (29), o ministério buscava ofertas para conjuntos de seringas e agulhas de diferentes tipos. Dos quatro itens procurados pela pasta, três não tiveram propostas válidas.
Nestes casos, os preços oferecidos podem ter superado valores fixados pelo ministério ou as empresas não apresentaram a documentação necessária. O quarto item teve lance válido apenas para parte do que era ofertado.