Estes 3 mísseis balísticos soviéticos 'assustaram' o mundo há 45 anos

A URSS deu a conhecer ao mundo três de seus mais poderosos mísseis balísticos intercontinentais 45 anos atrás, cada um com seus pontos fortes.
Sputnik

Há 45 anos, precisamente em 30 de dezembro de 1975, a URSS colocou em serviço três avançados sistemas de mísseis balísticos intercontinentais (ICMB, na sigla em inglês), desde logo considerados temíveis.

RS-20A (R-36M)

A potência da carga deste míssil atingia 25 megatons na versão monobloco (ou até dez ogivas de 500 quilotons de potência cada e de 800 na versão R-36M2), sendo destinado a atingir todos os alvos protegidos pelos meios antimísseis mais modernos da época. O míssil era instalado em um silo de lançamento de alta proteção, capaz de resistir a múltiplos ataques nucleares na área.

Estes 3 mísseis balísticos soviéticos 'assustaram' o mundo há 45 anos

O RS-20A não tinha concorrentes no exterior, razão pela qual recebeu a alcunha de Satan (Satã) nos EUA.

RS-18A (UR-100N)

Este ICBM podia conter até seis ogivas potência de 750 quilotons cada. Devido a sua versatilidade em combater a defesa antimíssil adversária, os países da OTAN o chamaram de Stiletto (Estilete) em honra da arma medieval, uma pequena espada altamente afiada e fácil de esconder, usada de forma auxiliar.

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O míssil foi usado posteriormente como base para desenvolvimento de outros mísseis pelas Forças Armadas da Rússia, incluindo o portador da ogiva hipersônica Avangard.

RS-16A (MR UR-100)

Construído com base no UR-100 e chamado de Spanker pela OTAN, o ICBM tornou-se o maior da Força Estratégica de Mísseis soviéticas. Dispunha de quatro ogivas de 750 quilotons cada e tinha um alcance superior a dez mil quilômetros, igual a seu antecessor.

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Além disso, sua partida "de morteiro", em que era lançado com uma carga especial antes de se ligar o motor, permitia economizar combustível e reduzir o impacto do jato de gás sobre o próprio silo.

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