A Marinha dos EUA fez uma "demonstração de força" com a travessia de dois destróieres de mísseis, o USS John S. McCain, e o USS Curtis Wilbur, pelo estreito de Taiwan na manhã de quinta-feira (31), declarou o Ministério da Defesa da China em nota de protesto.
De acordo com a declaração, o passo se trata de uma "ação provocativa" que "enviou o sinal errado às 'forças de independência de Taiwan' e colocou seriamente em perigo a paz e a estabilidade na área do estreito de Taiwan".
"O Exército de Libertação Popular (ELP) da China mantém sempre um alto nível de alerta e pode responder a qualquer momento a qualquer ameaça ou provocação, e defender resolutamente a soberania nacional e a integridade territorial."
O setor militar norte-americano, por sua vez, afirmou em um comunicado que é um "trânsito rotineiro", que "demonstra o compromisso dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto", e feito segundo a lei internacional.
O Ministério da Defesa de Taiwan relatou ter observado a passagem dos navios, e que "a situação é normal".
Pequim defende o conceito de Uma Só China, com o qual Taiwan faz parte da República Popular da China, ao passo que Taipé tem reforçado os laços com Washington durante a administração Trump, com frequentes casos de navios dos EUA entrando perto das águas da China continental, onde também está concentrado um alto número de embarcações chinesas.