Presidente argentino não descarta uso das forças de segurança para evitar aglomerações

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, alertou nesta quinta-feira (31) que pode recorrer à ação das forças de segurança para evitar a aglomeração de pessoas nas ruas e frear a transmissão do coronavírus.
Sputnik

"Se observarmos que a situação não está melhorando, veremos de que modo as forças de segurança começarão a atuar nas ruas para dissipar a população e evitar que essas aglomerações ocorram", disse o presidente em declarações à emissora local Radio 10.

Diante do aumento de casos registrados no país sul-americano nos últimos dias, Alberto Fernández questionou o relaxamento ocorrido durante as comemorações na véspera de Natal, com "os rapazes reunidos nas praças sem máscaras, com música a todo volume porque as casas noturnas estão fechadas".

Esta foi uma das conclusões a que o presidente chegou ontem (30) durante uma reunião com o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, e o chefe de governo da capital, Horacio Rodríguez Larreta.

Após o encontro, o governo argentino decidiu que, apesar de não determinar o toque de recolher, estabelecerá "um toque sanitário, que já funcionou em muitas cidades do interior".

Situação da COVID-19 na Argentina. Confirmados: 11.765 | Total: 1.613.928. Falecidos: 145 | Total: 43.163. Ocupação de leitos de UTI: 3440. Percentual de ocupação de leitos adultos de UTI: Nação 53,3%, Região Metropolitana de Buenos Aires: 57%.

Sobre a reunião que manteve com as lideranças locais da cidade e da província de Buenos Aires, Fernández destacou que os três concordaram com o sentimento de que "dezembro foi um mês de descontração".

“Houve manifestações e situações que fizeram o vírus circular mais rapidamente", frisou o presidente.

Por fim, o chefe de Estado argentino acrescentou se reunirá novamente com Kicillof e Larreta na próxima semana para analisar a evolução dos casos de coronavírus no país.

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