Houve grande aglomeração de pessoas na faixa do mar onde o presidente parou para falar com os turistas. Bolsonaro, que passou o fim de ano na cidade, saiu para passear de lancha.
Após o veículo parar perto da praia, o chefe de Estado acenou para os banhistas e se jogou na água de roupa. Ao se aproximar, Bolsonaro foi recepcionado por gritos de "mito".
Ao voltar para a lancha, alguns banhistas entoaram coro debochando do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Ao mergulhar, Bolsonaro foi acompanhado por seguranças do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que tentaram formar uma espécie de cordão de isolamento. Na quarta-feira (30), o presidente já havia passeado na praia da cidade do litoral paulista, causando grande aglomeração de pessoas.
Na quinta-feira (31), em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro criticou o fechamento de algumas praias do Brasil para evitar a disseminação do coronavírus. O presidente disse que uma "forma de blindar a COVID-19 é a vitamina D".
Além disso, ele chamou Doria de "irresponsável" e disse que ele deveria "sentir o cheiro do povo".
Por meio do Twitter, o governador de São Paulo respondeu ao presidente, afirmando que "a inoperância e o negacionismo" de Bolsonaro "estimularam a morte de 194 mil brasileiros".