Tailândia proíbe que companhias aéreas ofereçam comida, bebida e itens de leitura em voos internos

Na tentativa de barrar a COVID-19, passageiros só poderão ler o que trouxerem para os aviões, mas regra não inclui alimentos e líquidos. País tem 7.163 casos e apenas 63 mortes.
Sputnik

A Tailândia proibiu a partir desta sexta-feira (1º) a distribuição de comidas, bebidas e revistas nos voos domésticos para tentar conter o avanço da COVID-19 no país. E quem não seguir o novo regulamento da Autoridade de Aviação Civil será punido, informou o jornal britânico The Daily Mail.

A mudança acontece após a Tailândia registrar duas novas mortes pelo novo coronavírus na sexta-feira (1º), levando o número total de infecções para 7.163 e o de mortes para 63 desde o início do surto em janeiro de 2020.

A maioria dos novos casos resultou da transmissão local da doença, enquanto seis vieram do exterior, disse o grupo de trabalho governamental sobre a COVID-19.

A Tailândia impôs anteriormente a mesma proibição aos serviços de alimentação e bebidas a bordo entre 26 de abril e 31 de agosto de 2020, mas sem incluir material impresso.

O consumo de qualquer alimento ou bebida é proibido sob as novas regras, mesmo que os passageiros tenham adquirido os itens fora das aeronaves. No entanto, a leitura a bordo continua permitida se o material impresso for deles.

Medidas em Bangcoc

A capital tailandesa Bangcoc vai interromper as atividades escolares durante duas semanas após as férias de Ano Novo para reforçar as medidas e tentar controlar uma nova onda da pandemia do novo coronavírus, disse a prefeitura na sexta-feira (1º).

A Tailândia confirmou 279 casos de coronavírus nas últimas 24 horas com a maioria deles ligados a um aglomerado de trabalhadores migrantes na província de Samut Sakhon, ao sul da capital, e a outro ligado a jogos ilegais que começou na província oriental de Rayong.

Estes novos agrupamentos começaram a se espalhar por Bangcoc, levando o prefeito da cidade a reforçar as medidas para conter a propagação do vírus.

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