"De acordo com informações enviadas pela empresa, o evento foi avaliado pelo investigador e pela companhia como não relacionado à vacina", explicou a Anvisa em comunicado, segundo o site do jornal Extra.
A agência reguladora brasileira assinalou que o evento teria acontecido no dia 2 de janeiro e acrescentou que não foi necessário suspender a realização dos testes clínicos, pois, segundo a farmacêutica belga, o último voluntário foi recrutado no dia 9 de dezembro de 2020, o que significa que todos os voluntários já foram imunizados ou receberam um placebo.
Segundo a Anvisa, os dados do voluntário não serão divulgados, e tampouco será revelado se ele fazia parte do grupo que recebeu a vacina ou do grupo de controle, que foi inoculado com um placebo.
"Não serão divulgados dados sobre o (a) voluntário (a) ou se a pessoa fazia parte do grupo que foi imunizada com a vacina propriamente dita ou se era do grupo de controle, que recebe um placebo", explicou a agência reguladora na nota, na qual acrescentou que "os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo", segundo o portal G1.
No dia 18 de agosto, a Anvisa informou que tinha autorizado a Janssen, uma unidade farmacêutica pertencente à multinacional Johnson & Johnson, a realizar os testes clínicos em estágio avançado de seu imunizante no Brasil, o quarto a obter autorização da agência brasileira, após as vacinas de Oxford/AstraZeneca, do laboratório chinês Sinovac e da Pfizer/BioNTech. Segundo a agência reguladora, os testes da fase 3 envolveram até sete mil voluntários em 11 estados do país.