"Se estabeleceu a proibição de entrada em território nacional de estrangeiros não residentes no país através de portos, aeroportos, cruzamentos internacionais, centros de fronteira e qualquer outro ponto de acesso, até 31 de janeiro de 2021", informou o executivo argentino no Diário Oficial.
De acordo com as autoridades argentinas, a saída e a reentrada no país implicarão na aceitação das condições sanitárias e migratórias do país de destino e da República Argentina no retorno, assumidas as consequências sanitárias, jurídicas e econômicas envolvidas.
O Centro de Recursos do Coronavírus da Universidade Johns Hopkins aponta a Argentina como o 12º país mais afetado pela COVID-19 atualmente, com 1.690.006 casos e 44.122 óbitos relacionados à doença.
Mais cedo, o governo argentino apresentou um decreto que permite aos governadores restringir as atividades noturnas para evitar a aceleração do contágio do novo coronavírus dentro do país. Segundo a secretária de Acesso à Saúde, Carla Vizzotti, no verão, com maior circulação, o período da noite é o de maior disseminação do vírus, tendo em conta que costuma haver um maior relaxamento das medidas restritivas em restaurantes, bares, espaços fechados em geral onde as pessoas ficam por muito tempo.