De acordo com Dimas Covas, todas as doses da CoronaVac, o imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Butantan, serão incorporadas no Plano Nacional de Imunização (PNI) e o governo federal ficará responsável por gerenciar o calendário de distribuição das vacinas em todo o território nacional.
"Ontem de noite tive reunião com os técnicos do Ministério da Saúde. No momento, o Butantan tem seis milhões de doses e serão incorporadas pelo ministério, a medida que houver liberação do uso emergencial. Essas vacinas serão distribuídas por todos os estados de forma proporcional, obedecendo critérios demográficos e número de pessoas nas faixas de risco. Todos os estados serão atendidos", disse Dimas Covas, segundo o G1.
Segundo o diretor-geral do Butantan, as doses da CoronaVac serão acrescidas de mais dois milhões da AstraZeneca, produzidas pela Fiocruz, o que proporcionará oito milhões de doses para o governo iniciar a campanha de vacinação ainda em janeiro.
Além disso, Dimas Covas assinalou que o Butantan e o Ministério da Saúde esperam iniciar a distribuição do imunizante em até 48 horas após a aprovação do uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Espera-se que isso comece tão logo a Anvisa libere. Em 24 a 48h depois que a Anvisa liberar, eles já teriam condição de começar a vacinação", declarou.
Ministério da Saúde anuncia que distribuirá CoronaVac a todos os estados
O Ministério da Saúde informou mais cedo neste sábado (9) que fechou um acordo com o Instituto Butantan para distribuir as vacinas contra a COVID-19 com exclusividade para todos os estados através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a pasta, a campanha de imunização contra o novo coronavírus no Brasil deve começar assim que os imunizantes forem autorizados pela agência reguladora.