De acordo com a agência de notícias Kyodo, citando uma fonte de segurança japonesa, esta é a primeira violação das águas territoriais nacionais registrada em 2021.
Em 2020, o Japão registrou cerca de 24 casos semelhantes de "violação" de suas fronteiras marítimas pela China, e outros 333 casos de entrada de navios chineses na zona contígua do Japão.
Em meados de outubro do ano passado, houve embarcações chinesas que entraram em águas territoriais japonesas e só abandonaram a área depois de 57 horas, batendo recorde de estadia sem permissão, segundo autoridades japonesas.
As ilhas em questão, conhecidas como Senkaku no Japão e chamadas na China de ilhas Diaoyudao, há muito que são objeto de disputas territoriais entre os dois países. Tóquio afirma que tem soberania sobre elas desde 1895, enquanto Pequim afirma que as ilhas estão marcadas como território chinês nos mapas japoneses por volta dos anos de 1783 e 1785.
Após a Segunda Guerra Mundial, as ilhas foram controladas pelos EUA e entregues ao Japão em 1972, contudo a China acredita que o Japão as confiscou ilegalmente.