O presidente dos EUA, Donald Trump, utilizou as redes sociais da Casa Branca para denunciar a violência de seus apoiadores no episódio da invasão ao Capitólio, na semana passada. Sua declaração aconteceu na mesmo dia (13) em que a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou pela segunda vez um processo de impeachment contra o republicano.
Ontem (12), o Pentágono enviou uma carta lembrando aos membros do Exército dos EUA de seus juramentos, em meio aos relatos de novas conspirações contra a posse do presidente eleito dos EUA, Joe Biden.
Trump observou que, na fatídica quarta-feira do dia 6 de janeiro, houve "multidões demais". "Nunca há justificativa para a violência. Sem desculpas, sem exceções. A América é uma nação de leis", continuou Trump, dizendo que os manifestantes que atacarem o Capitólio dos EUA "serão levados à Justiça".
"Quero ser muito claro: condeno inequivocamente a violência que vimos na semana passada", disse Trump. "A violência e o vandalismo não têm absolutamente nenhum lugar em nosso país e nenhum lugar em nosso movimento", disse em outro momento.
"A violência vai contra tudo em que acredito e tudo que nosso movimento representa. Nenhum verdadeiro apoiador meu jamais poderia endossar a violência política. Nenhum verdadeiro apoiador meu jamais poderia desrespeitar a aplicação da lei ou nossa grande bandeira americana. Nenhum verdadeiro apoiador meu jamais poderia ameaçar ou assediar seus compatriotas americanos", afirmou o presidente dos EUA.
Trump, em outro momento do vídeo, voltou sua atenção para as redes sociais, para o que chamou de "ataque sem precedentes à liberdade de expressão que vimos nos últimos dias". Ele fez críticas às maiores empresas do Vale do Silício.
"Estes são tempos tensos e difíceis. Os esforços para censurar, cancelar e colocar na lista negra nossos concidadãos são errados e são perigosos. O que é necessário agora é ouvirmos uns aos outros, não silenciarmos uns aos outros. Todos nós podemos escolher por nossas ações para superar o rancor e encontrar um terreno comum e um propósito", disse Trump.
"Vamos tornar os Estados Unidos grandes novamente, apoiando os homens e as mulheres responsáveis pela aplicação da lei e defendendo as tradições mais sagradas da nossa nação", concluiu o presidente.