O avião A330neo da Azul decolará às 15h, e, após fazer escala em Recife, seguirá para Mumbai, onde a vacina será coletada. A compra foi impulsionada pela Fiocruz com apoio da Anvisa, para que o Brasil tenha doses prontas para iniciar a imunização no país.
Segundo resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), empresas aéreas privadas estão autorizadas a auxiliar no transporte de vacinas contra a COVID-19. A rota para a Índia é inédita para a Azul.
O pedido de uso emergencial da vacina, feita pelo laboratório britânico AstraZeneca ao lado da Universidade de Oxford, já foi feito à Anvisa, que está analisando os documentos enviados para o órgão.
Por meio de acordo feito pelo governo brasileiro, a Fiocruz vai produzir a vacina no Brasil, inicialmente a partir de insumos enviados do exterior. No entanto, para apressar o início da imunização, a entidade solicitou a compra das doses prontas.
15 toneladas de carga
O lote pedido pela Fiocruz será adquirido junto ao laboratório indiano Serum, que produz a vacina de Oxford. O peso estimado da carga é de 15 toneladas. As doses serão transportadas em contêineres, que vão garantir o controle de temperatura do produto, conforme recomendações do fabricante.
A volta do voo da vacina está prevista para sábado (16), às 15h, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro.
Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a vacinação no Brasil pode começar na próxima quarta-feira (20). Além do imunizante de Oxford, a Anvisa recebeu pedido para uso emergencial da CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac.