Após a chegada da aeronave em Buenos Aires, caminhões aguardavam para distribuir a segunda remessa de 300 mil doses em todo o território, escreve o jornal Clarin.
Com este lote de medicamentos, será dado prosseguimento à imunização do pessoal que trabalha na área da saúde dos 24 distritos do país. O primeiro lote da vacina, que chegou no dia 24 de dezembro, também foi direcionado aos profissionais deste setor.
Em entrevista para um jornal local, o presidente da Aerolíneas Argentinas, Pablo Ceriani, reconheceu que o transporte do imunizante é "uma tarefa muito importante".
A expectativa é que o país receba ao longo deste mês mais cinco milhões de doses. Para fevereiro, são esperados mais 14,7 milhões, de acordo com o contrato assinado em 9 de dezembro pelo governo de Alberto Fernández e o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo).
A Aerolíneas Argentinas prepara para as próximas semanas outros voos que trarão o resto das doses do antídoto, provavelmente de países como Índia ou Coreia do Sul.
A Argentina acumula mais de 1,7 milhão de casos da COVID-19 e registrou mais de 45.000 mortes.
Autorização da vacina na Argentina
Em 23 de dezembro de 2020, a Argentina se tornou o primeiro país latino-americano a autorizar o uso da Sputnik V em seu território. No total, o governo prometeu comprar 20 milhões de doses da vacina Sputnik V.
Em um comunicado do Ministério da Saúde da Argentina, a Administração Nacional de Medicamento, Alimentos e Tecnologia Médica (ANMAT, na sigla em espanhol) do país ressaltou que a Sputnik V "não apresentou eventos adversos graves nem faltou a menor eficácia nos diferentes grupos etários para os quais está indicada atualmente".