Marcada para iniciar às 10h, a reunião contará com a presença de cinco integrantes da diretoria colegiada do órgão, responsáveis por tomar a decisão, e deve durar pelo menos cinco horas.
Neste domingo (17), os diretores vão analisar os pedidos para uso de duas vacinas contra a COVID-19 que foram testadas no Brasil: a CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e o imunizante da Fiocruz, desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca.
A reunião será transmitida ao vivo pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e pelo canal da Anvisa no YouTube.
Ao todo, 50 profissionais da agência estão envolvidos diretamente nas análises das vacinas.
A decisão da diretoria é feita por maioria simples, ou seja, de cinco diretores, três votos a favor ou contra definem o resultado.
Três áreas técnicas vão fazer uma apresentação prévia: a área de medicamentos, que avalia os estudos clínicos e de eficácia e segurança; a área de certificação de Boas Práticas de Fabricação, que verifica se os locais de fabricação da vacina têm condições adequadas; e a área de monitoramento de eventos adversos, que fiscaliza e investiga depois da vacinação se as pessoas tiveram alguma reação à vacina.
Após as apresentações, a diretora Meiruze Freitas, relatora dos pedidos, lê o voto e os diretores se posicionam dizendo se aprovam ou não o uso emergencial dos imunizantes. Os dois pedidos de uso emergencial são analisados de forma independente.
Não há necessidade de publicação no Diário Oficial da União e a decisão passa a valer a partir do momento em que houver a comunicação oficial ao laboratório.