De acordo com ele, os países da OTAN e seus aliados superam a Rússia em termos de forças e meios disponíveis, por isso, em caso de conflito as Forças Armadas da Rússia, incluindo a Marinha, terão que realizar tarefas defensivas. Segundo especialista, o mais importante para a Marinha é proteger as águas costeiras dos oceanos e mares.
"A este respeito, é interessante olhar para a experiência positiva das frotas mais fracas contra um adversário bastante superior", aponta Sivkov.
Especialista recordou que a Rússia tem os novos sistemas de mísseis costeiros Kalibr e Oniks, cujo alcance de aproximadamente 300 km é semelhante ao dos aviões embarcados. Além disso, existem os mísseis hipersônicos antinavio Tsirkon com um alcance de até 1.000 quilômetros.
Sivkov observa que as aeronaves embarcadas dos porta-aviões dos EUA conseguem realizar ataques em grandes grupos a uma distância não superior a 700 quilômetros, portanto, a fim de atacar instalações importantes em regiões interiores da Rússia, o porta-aviões deve se aproximar da costa russa a uma distância de 450-500 km. Desta maneira, o porta-aviões estará ao alcance dos sistemas de mísseis costeiros de longo alcance.
Especialista ressaltou ainda o uso de minas de faixa larga, que podem ser colocadas em regiões de grande profundidade.
Ao usar esta arma a uma profundidade de até 5.000 metros, isto torna possível criar uma "ameaça de minas" em zonas onde poderão operar porta-aviões estrangeiros.