EUA: homem é detido com arma próximo a perímetro de segurança em Washington

A polícia da capital dos EUA prendeu um homem com uma arma e 500 cartuchos de munição em um posto de controle instalado em torno do perímetro de segurança estabelecido para a posse do presidente eleito Joe Biden.
Sputnik

A agência de notícias Associated Press informou neste sábado (16) que o detido se chama Wesley Allen Beeler e foi acusado de portar uma arma sem autorização após ser parado em um posto de controle próximo do Capitólio na sexta-feira (15).

De acordo com o inquérito do caso, Beeler se aproximou do posto de controle e apresentou uma credencial "inválida" para transitar naquela área. Logo depois, um oficial percebeu que ele tinha "adesivos relacionados a armas de fogo" em seu veículo e perguntou se ele tinha alguma arma.

Beeler revelou aos policiais que havia uma arma guardada sob o encosto de braço do carro e a polícia o deteve no local. Os agentes fizeram buscas no carro e encontraram uma pistola 9 mm carregada, além de mais de 500 cartuchos de munição. Além disso, as autoridades disseram que ele não tinha licença para portar a arma em Washington. 

O jornal The New York Times informou neste sábado (16) que, segundo uma autoridade federal que não quis se identificar porque não tinha autorização para falar sobre o caso, Beeler era um prestador de serviços do governo federal e sua credencial era legítima, mas não foi reconhecida pelo policial.

A publicação nova-iorquina acrescentou que Paul Beeler, pai do homem detido, contou em uma entrevista que seu filho fazia parte da equipe de segurança que trabalha ao lado da Polícia do Capitólio e da Guarda Nacional e ele provavelmente deixou sua arma pessoal dentro do carro.

Segundo o NYT, Wesley Beeler tem uma licença ativa para atuar como segurança privado no estado da Virgínia e possui permissão para portar pistola, espingarda e fuzil enquanto estiver de serviço.

A prisão acontece em meio ao aumento das medidas de segurança em torno da capital do Estados Unidos para a posse do presidente eleito Joe Biden na próxima quarta-feira (20). As autoridades endureceram os protocolos de segurança pois há indícios de que alguns apoiadores radicais do presidente Donald Trump - que não aceitam sua derrota - planejam realizar ações de protesto contra a inauguração do mandato de Biden, incentivados pela invasão ocorrida no Capitólio em 6 de janeiro.

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