Neste domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou o uso emergencial da CoronaVac, desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e também da AstraZeneca, vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Poucos minutos depois da decisão, o governo de São Paulo se adiantou e aplicou a primeira dose da CoronaVac em uma enfermeira do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que se tornou, assim, a primeira pessoa vacinada no país contra o novo coronavírus.
"Hoje é o dia V. É o dia da vacina, é o dia da verdade, é o dia da vitória, é o dia da vida", disse neste domingo (17) o governador João Doria, acrescentando que a aprovação das vacinas marca "o triunfo da vida contra os negacionistas, contra aqueles que preferem o cheiro da morte ao invés do valor e da alegria da vida".
Em coletiva de imprensa marcada por críticas à administração federal por conta de sua gestão da pandemia, o governo de São Paulo afirmou que mais de 4,6 milhões de doses da CoronaVac serão entregues ainda hoje (17) ao Ministério da Saúde, que, mais cedo, confirmou para quarta-feira (20) o início da vacinação contra a COVID-19 no Brasil.
Em São Paulo, onde ficarão pouco mais de 1,3 milhão de doses, a vacinação deve começar nesta segunda-feira (18).