Nesta tarde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou, por unanimidade, o uso emergencial das vacinas CoronaVac, desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford em colaboração com Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Pouco depois da liberação das vacinas, o governo de São Paulo aplicou a primeira dose da CoronaVac em Calazans, primeira pessoa a receber o imunizante fora dos estudos clínicos no país. Ela faz parte do chamado grupo de risco e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista.
Segundo coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha, a enfermeira trabalha em dias alternados, em escalas de 12 horas, na UTI do hospital, que tem 60 leitos exclusivos para pacientes de COVID-19.
Antes de se tornar enfermeira, Calazans trabalhou por 26 anos como auxiliar de enfermagem. Fez faculdade mais tarde, se formando aos 47 anos. Ela é viúva e mora com o filho de 30 anos, ao mesmo tempo em que cuida da mãe, de 72, que vive sozinha em outra residência.