Uma cirurgiã e professora assistente no Centro de Ciências da Saúde da Universidade Tecnológica do Texas, EUA, comparou recentemente imagens de raios X dos pulmões de uma pessoa saudável, de um fumante habitual e de uma pessoa infectada pela COVID-19, descobrindo que há efeitos claros que se mantêm após a doença.
Os pulmões saudáveis estão em sua maioria limpos, enquanto os pulmões dos fumantes mostram claramente linhas brancas que representam cicatrizes e congestão. Enquanto isso, os pulmões após a doença estão cheios de cicatrizes brancas, disse Brittany Bankhead-Kendall ao canal CBS Dallas-Fort Worth.
Não sei quem precisa ouvir isto, mas os pulmões "pós-COVID-19" parecem piores do que qualquer tipo de pulmão de fumante inveterado que já vimos.
E eles colapsam. E eles coagulam.
E a falta de ar permanece... etc.... etc.... etc..
"Todos estão tão preocupados com a questão da mortalidade e isso é terrível e horrível. Mas, bolas, todos os sobreviventes e as pessoas que deram positivo, isto vai, vai ser um problema", contou a cirurgiã, acrescentando que é raro que qualquer raio X de seus pacientes com COVID-19 não mostre fortes danos nos pulmões. A médica tratou milhares de pacientes desde março de 2020, relata a mídia.
De referir que aqueles que estavam assintomáticos mostram uma radiografia de tórax severa em 70-80% dos casos.
Bankhead-Kendall também ressaltou que é crucial permanecer em contato com o médico de atendimento inicial se o paciente sentir falta de ar após um período com COVID-19.
"Não há nenhuma implicação a longo prazo de uma vacina que possa ser tão ruim quanto as implicações a longo prazo da COVID-19", detalhou.
Os primeiros casos de COVID-19 foram relatados da China no final de 2019, com a Organização Mundial da Saúde classificando a rápida disseminação da doença como uma pandemia em março de 2020. Os infectados pelo coronavírus geralmente apresentam febre, tosse seca, dificuldades na respiração ou falta de ar. Além disso, alguns sintomas ainda desconhecidos podem causar a morte.
De acordo com a Universidade Johns Hopkings, EUA, o mundo totaliza atualmente mais de 94 milhões de casos. O número global de mortes recentemente superou dois milhões de pessoas.