"O senhor Navalny deve ser imediatamente liberado, e os perpetradores do ultrajante ataque à sua vida devem ser responsabilizados", escreveu Sullivan no Twitter.
Por sua vez, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, exortou Sullivan, e políticos de outros países, a respeitar o direito internacional, e a tratar dos problemas em suas nações.
"O que quero dizer ao senhor Sullivan (bem como a muitas outras personalidades estrangeiras que publicam comentários preparados de antemão): respeitem o direito internacional, não interfiram na legislação nacional de países soberanos e tratem dos problemas em seu próprio país", escreveu Zakharova no Facebook.
Além do mais, o Departamento de Estado dos EUA apelou à liberação de Navalny, detido no domingo (17) em Moscou assim que desembarcou de voo de Berlim.
"Os EUA condenam veementemente a decisão da Rússia de deter Aleksei Navalny. Notamos com grande preocupação a sua detenção – o mais recente [dos eventos] da série de tentativas de silenciar Navalny e outros opositores [...]. Exigimos a sua liberação imediata e incondicional", lê-se em comunicado do Departamento de Estado norte-americano.
A chancelaria da França também manifestou preocupação pela detenção de Aleksei Navalny na Rússia, e apelou pela liberação do oposicionista.
"França soube com grande preocupação da detenção de Aleksei Navalny na Rússia. A França está acompanhando atentamente a situação com os parceiros europeus e apela à liberação imediata dele", aponta comunicado emitido pela assessoria de imprensa da chancelaria francesa.
O oposicionista Aleksei Navalny foi detido no domingo (17) no Aeroporto Internacional Sheremetyevo de Moscou logo após desembarcar de voo de Berlim pelo Serviço Penitenciário Federal.
Navalny é um dos líderes da Fundação Anticorrupção (FBK, sigla em russo), que está sob investigação criminal por lavagem de dinheiro. O opositor foi hospitalizado em agosto de 2020 após se sentir mal em um voo de Tomsk para Moscou.