A Casa Branca anunciou a medida antes da posse cerimonial do secretário de Defesa Lloyd Austin. Poucos dias após a cerimônia de posse, Biden já assinou mais de 30 ações e ordens executivas.
"O presidente Biden acredita que a identidade de gênero não deve ser uma barreira para o serviço militar e que a força da América está em sua diversidade. Permitir que todos os americanos qualificados sirvam ao seu país em uniforme é melhor para os militares e melhor para o país, porque uma força inclusiva é uma força mais eficaz. Simplificando, é a coisa certa a fazer e é do nosso interesse nacional", diz a declaração.
Em 2017, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, proibiu que transgêneros servissem às Forças Armadas, argumentando que os tratamentos, incluindo terapia de reposição hormonal e cirurgia, seriam caros.
A medida para anular a proibição de transgêneros nas Forças Armadas dos EUA soma-se à longa lista de ações assinadas pelo novo presidente. Na semana passada, através de despachos, Biden intensificou o combate à pandemia de COVID-19 e aumentou a assistência alimentar e o salário mínimo federal para US$ 15 (R$ 82) por hora.
De acordo com a mídia norte-americana, Biden ainda anunciará, nesta semana, uma série de medidas relativas ao comércio, à imigração, à Saúde e ao sistema de Justiça.