Sete mil membros da Guarda Nacional permanecerão em Washington até impeachment de Trump, diz midia

Após os protestos de 6 de janeiro no Capitólio por partidários de Trump, que levaram a cinco mortes e danos à propriedade, cerca de 25 mil membros da Guarda Nacional foram despachados para Washington.
Sputnik

O futuro julgamento no Senado do ex-presidente Donald Trump é uma questão de segurança que justifica a necessidade de cinco mil membros da Guarda Nacional permanecerem em Washington até meados de março, informou no domingo (24) o jornal Politico, citando fontes.

A força de contingência ajudará a defender o Capitólio das "preocupações de segurança do impeachment".

De acordo com o relatório, os membros da Guarda Nacional receberam poucos detalhes sobre a prorrogação de seu serviço, e se questionam por que estão sendo forçados a suportar condições de combate sem uma missão específica na capital do país.

Sete mil membros da Guarda Nacional permanecerão em Washington até impeachment de Trump, diz midia

Como indica o Politico, o moral tem caído entre as tropas, com acesso limitado à comida e água, horas passadas em transporte entre o Capitólio e hotéis, e muito pouco sono.

"Muitos estão lavando meias e roupas íntimas em lavatórios de banheiro de hotel porque não têm acesso à lavanderia", relata.

Até o início do julgamento de impeachment de Trump em 8 de fevereiro, cerca de sete mil soldados continuarão fornecendo proteção contra motins, com esse número diminuindo marginalmente para cinco mil até meados de março.

"Não permitiremos nenhuma surpresa novamente", diz um membro da organização citado pela mídia, aparentemente, se referindo ao despreparo das forças de lei para os eventos no Capitólio dos EUA.

Cerca de 25 mil soldados estavam em Washington no dia da posse na quarta-feira (20), onde foram postas em prática medidas de segurança sem precedentes devido a temores de manifestações armadas em todo o país por parte de apoiadores de Trump, depois que em 6 de janeiro uma multidão pró-Trump invadiu o Capitólio em meio à certificação da vitória presidencial de Joe Biden pelo Congresso, provocando cinco mortes e danos à propriedade.

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