A manutenção do plano continua, apesar da ameaça de novas variantes da COVID-19 se espalharem nos EUA, disse Cedric Richmond, um conselheiro presidencial da Casa Branca, em entrevista veiculada pela emissora CBS, neste domingo (31). O conselheiro, porém, condicionou a abertura à aprovação do plano de resgate do país.
"Bem, sim. E a chave para isso é garantir que aprovemos o plano de resgate norte-americano para que forneçamos aos sistemas escolares e aos municípios locais a capacidade de abrir escolas com segurança. E pensamos que se investirmos nos recursos para fazê-lo de forma segura, as escolas devem reabrir", disse Richmond quando questionado se Biden ainda está planejando promover a abertura das escolas até abril.
De acordo com o conselheiro, para implementar o plano as autoridades buscam ampliar esforços para intensificar a campanha nacional de vacinação, entregando semanalmente 1,6 milhão de doses de vacinas aos estados norte-americanos.
"Nosso plano, e por que precisamos aprovar o Plano de Resgate Americano, é garantir que daremos aos sistemas escolares a capacidade de comprar as máscaras, os sistemas de ventilação, todas as coisas que elas precisam para serem abertas", acrescentou.
Conforme os dados do site Our World in Data, os EUA são o país que mais vacinou em números absolutos. Cerca de 30 milhões de norte-americanos já receberam pelo menos a primeira dose da vacina contra a COVID-19, o equivalente a cerca de 9% da população norte-americana.
Até o momento, os EUA ainda têm o maior número de casos e mortes confirmadas do mundo, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. São mais de 26 milhões de casos confirmados de COVID-19 e quase 440 mil mortes causadas pela doença.
O país também confirmou as cepas britânica e sul-africana do novo coronavírus em seu território. De acordo com o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, Anthony Fauci, a variante do Reino Unido se tornará dominante no país nas próximas semanas.