Caças da China e avião espião dos EUA entram em zona de identificação aérea de Taiwan, relata Taipé

O Ministério da Defesa de Taiwan informou sobre a entrada de sete aeronaves chinesas, bem como de uma aeronave de reconhecimento norte-americana, na zona de identificação de defesa aérea do país.
Sputnik

Sete aeronaves da China e um avião de reconhecimento dos EUA penetraram na parte sudoeste da zona de identificação de defesa aérea (ADIZ, na sigla em inglês) de Taiwan, afirmou no domingo (31) o Ministério da Defesa de Taiwan.

Entre as aeronaves mencionadas por Taiwan estão dois caças J-10, quatro caças J-11 e um avião de reconhecimento Y-8. No entanto, o Ministério da Defesa de Taiwan não mencionou o tipo ou a rota da aeronave norte-americana, algo que costuma fazer para as contrapartes chinesas.

Trata-se de uma ocasião rara em que Taipé, aliado de Washington e que Pequim considera parte integrante da China, reconhece a atividade militar dos EUA perto da ilha.

Segundo o Ministério da Defesa de Taiwan, em 23 de janeiro, também durante o final de semana, as ilhas Pratas, pertencentes a Taipé, foram sobrevoadas por oito bombardeiros e quatro caças da China, o que coincidiu com a entrada de um porta-aviões e outros navios dos EUA no mar do Sul da China para "operações de rotina".

Desde meados de setembro de 2020 que o Ministério da Defesa de Taiwan faz relatos quase diários sobre atividades militares chinesas na sua ADIZ.

A China tem endurecido sua retórica sobre Taiwan, afirmando que "independência de Taiwan significa guerra", e que suas Forças Armadas estavam agindo em resposta a provocações e interferências estrangeiras. Por sua vez, Tsai Ing-wen, presidente do país, diz que Taiwan já é um país independente.

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