Tanto autoridades indianas como israelenses condenaram o ataque como sendo relacionado ao terrorismo.
Segundo escreve portal israelense Channel 13 news, no local da explosão, em frente à missão diplomática de Israel em Nova Deli, foi encontrada uma carta escrita à mão que continha uma ameaça de morte, advertindo o embaixador israelense Ron Malka de que ele poderia ser atacado a qualquer momento.
A nota escrita em inglês alega ser do grupo anteriormente desconhecido "Hizbollah da Índia", e nela o embaixador é referido como um "terrorista da nação terrorista".
O portal apresenta a foto da carta na qual também se afirma que Malka estava "em sua mira" dizendo que "podemos acabar com a sua vida a qualquer hora, em qualquer lugar".
A ameaça de morte alertou para o embaixador "se preparar para uma grande e melhor vingança por nossos heróis", e o intimida dizendo que "tudo o que resta para você é contar os dias". A nota também continha uma lista de pessoas vistas como "mártires".
O primeiro nome da lista era do major-general Qassem Soleimani, líder do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) assassinado por ordem do governo dos EUA em um ataque de drones em janeiro de 2020, junto ao alto comandante iraquiano Abu Mahdi al-Muhandis.
Na lista também estava incluído o nome do cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh, morto em novembro de 2020. Teerã acusou Israel de estar por trás do assassinato do cientista. Israel, por sua vez, não forneceu quaisquer esclarecimentos sobre o seu envolvimento no assassinato.
Segundo a mídia indiana, um grupo terrorista pouco conhecido, Jaish-ul-Hind, assumiu a responsabilidade pela explosão. As informações estão sendo investigadas pelos serviços de segurança indianos.