Os dois indicados são David Schoen, advogado de defesa criminal com escritórios no Alabama e em Nova York, e Bruce Castor, ex-promotor de condado na Pensilvânia. Ambos emitiram declarações por meio de um assessor de Trump nas quais afirmaram que se sentem honrados em aceitar o cargo, conforme noticiou a Associated Press.
"A força de nossa Constituição está prestes a ser testada como nunca antes em nossa história. Ela é forte e resiliente. Um documento escrito para sempre e que triunfará sobre o partidarismo mais uma vez, e sempre", disse Castor, que atuou como promotor no condado de Montgomery, nos arredores da Filadélfia, de 2000 a 2008, citado pela AP.
A equipe de Trump revelou no sábado (30) que vários advogados da Carolina do Sul, que deveriam representá-lo no julgamento que começa na próxima semana, haviam deixado a equipe de defesa.
Trump, o primeiro presidente na história americana a ser alvo de dois processos de impeachment, deve ser julgado no Senado sob a acusação de incitar seus partidários a invadirem o Congresso em 6 de janeiro, quando os legisladores se reuniram para certificar a vitória eleitoral de Joe Biden.
Os legisladores republicanos e assessores de Trump deixaram claro que pretendem apresentar um argumento simples no julgamento: o impeachment de Trump é inconstitucional porque ele já não está mais no cargo.
No entanto, alguns juristas afirmam que não há impedimento para um processo de impeachment mesmo que o presidente já tenha deixado a Casa Branca.
"Os esforços dos democratas para o impeachment de um presidente que já deixou o cargo são totalmente inconstitucionais e muito ruins para nosso país", disse o conselheiro de Trump, Jason Miller, citado pela AP.