"Recebemos mais de 200 pedidos de investimento ao abrigo da lei antissanções, de todos os países [...] É claro que a Rússia, China, Índia, Turquia e Irã vêm primeiro", afirmou Maduro.
"Há investimentos privados em diversos setores da economia", ressaltou durante uma entrevista em sua página do Twitter.
A lei contra o bloqueio do desenvolvimento constitucional e garantias dos direitos humanos, aprovada pelo parlamento do país em outubro de 2020, é destinada a dar à Venezuela um instrumento legal para enfrentar as restrições internacionais.
De acordo com Maduro, a nova lei cria "condições notáveis" para o investimento estrangeiro. A lei não foi tornada pública por motivos de segurança nacional.
Como resultado das sanções aplicadas pelos EUA de 2014 a 2020, a Venezuela perdeu 98,6% de toda a receita externa em divisas. As contribuições da empresa estatal de petróleo e gás PDVSA para o banco central do país diminuíram nos últimos 7 anos mais de 99%. Além disso, as sanções congelaram as contas do país na Europa e bloquearam os ativos e interesses da PDVSA na jurisdição dos EUA, tendo proibido todas as transações com eles.