Os testes devem começar em março e durar de 45 a 90 dias e serão realizados na cidade de São Paulo. A vacina Covaxin deve ser aplicada em duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas.
Nesta quarta-feira (3) o Ministério da Saúde anunciou que vai se reunir com representantes do laboratório indiano para negociar a compra de doses da vacina. As informações foram publicadas pelo portal G1.
O instituto ainda não informou quando o pedido para o uso emergencial da Covaxin será feito.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou a obrigatoriedade da realização de estudos de fase 3 no Brasil para aprovação de uso emergencial de qualquer vacina contra a COVID-19.
"Nós temos conhecimento da retirada da exigência, mas não afeta em nada o cronograma. Nós achamos que é importante que as vacinas sejam testadas no Brasil, independente da Anvisa estar abrindo essa possibilidade", disse Luiz Vicente Rizzo, diretor do Einstein.
A Covaxin é uma vacina contra COVID-19 desenvolvida a partir de vírus inativados que está na fase 3 de testes na Índia. Os primeiros estudos clínicos mostraram que o imunizante não gera efeitos colaterais graves e produz anticorpos para o novo coronavírus.