Conforme publicado pela Taurus em comunicado aos seus investidores e acionistas, o memorando tem prazo inicial de cinco anos e não é vinculativo, mas aponta para o estabelecimento de bases técnicas e comerciais futuras. O documento foi assinado na terça-feira (2).
Tais bases também servirão para a criação e operação, que pode ser conjunta, de um órgão de acreditação e certificação, pesquisa, e produção de novos materiais bélicos. Além disso, os parâmetros podem servir para a comercialização conjunta de produtos e serviços.
Eventuais contratações de serviços de industrialização por encomenda (IPE), além de produtos e serviços do portfólio da Imbel, também terão termos e condições definidos.
Ainda segundo o documento, o memorando pode ser prorrogado por mais cinco anos de forma sucessiva, a depender de manifestação formal.
A Taurus é a maior fabricante brasileira de armas e uma das maiores do mundo, com plantas no Brasil e nos Estados Unidos. Já a Imbel é uma estatal vinculada ao Ministério da Defesa do Brasil por meio do próprio Exército brasileiro, tendo como função a fabricação de materiais bélicos para a forças nacionais.