A chegada de três milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca no Brasil será adiada para o segundo semestre de 2021, informou o consórcio internacional COVAX Facility em documento publicado nesta quarta-feira (3).
A estimativa agora é que o país receba apenas 1,6 milhão de doses no primeiro trimestre e seis milhões nos três meses seguintes, entre abril e junho. Até então, a previsão era de que o Brasil recebesse 10.672.800 de doses até o meio do ano.
A COVAX Facility, programa mundial para impulsionar o desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19, ressaltou que não estão descartados novos cortes ou adiamento de prazos.
No último sábado (30), o Ministério da Saúde do país anunciou que esperava receber entre dez e 14 milhões de doses do imunizante da Oxford/AstraZeneca.
Para ser distribuído pelo consórcio, porém, o produto precisa de autorização do departamento de vacinas da Organização Mundial da Saúde (OMS), algo que só deverá ocorrer com a AstraZeneca a partir da segunda metade de fevereiro, de acordo com o balanço mais recente da entidade.
A chegada dos imunizantes depende ainda de exigências burocráticas envolvendo a transferência do consórcio para os países envolvidos, da capacidade de produção e da oferta de transporte. As vacinas que a COVAX enviará ao Brasil virão da Coreia do Sul.