A ilha artificial, que em sua fase inicial terá o tamanho de 18 campos de futebol, será conectada a centenas de turbinas eólicas offshore e fornecerá energia para residências e hidrogênio para uso em navegação, aviação, indústria e transporte pesado, conforme publicado pela Reuters nesta quinta-feira (4).
O projeto chega no momento em que a União Europeia (UE) revelou planos para transformar seu sistema elétrico para depender principalmente de energias renováveis dentro de uma década e aumentar sua capacidade de energia eólica offshore em 25 vezes até 2050.
"Este é realmente um grande momento para a Dinamarca e para a transição verde global. A ilha dará uma grande contribuição para a concretização do enorme potencial da energia eólica offshore europeia", disse o ministro de Energia dinamarquês, Dan Jorgensen, em coletiva de imprensa.
A ilha de energia, que custará cerca de 210 bilhões de coroas dinamarquesas (R$ 181 bilhões) para ser construída, é uma parte importante da meta da Dinamarca legalmente obrigatória de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 70% até 2030 em relação aos níveis de 1990, uma das mais ambiciosas do mundo.