EUA acabarão com apoio às operações no Iêmen, afirma assessor de segurança nacional

Relatórios preliminares apontam que o presidente dos EUA, Joe Biden, indicará o veterano diplomata Timothy Lenderkin como seu enviado especial para o Iêmen e anunciará o fim do apoio às operações no país.
Sputnik

Espera-se que Biden faça o anúncio em seu importante discurso sobre política externa no final do dia no Departamento de Estado, segundo disse o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, nesta quinta-feira (4).

O Iêmen está envolvido em um conflito prolongado entre as forças do governo lideradas pelo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi e os rebeldes houthis desde 2014.

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As Nações Unidas consideram a crise humanitária no Iêmen a pior do mundo, com mais de 80% da população, ou 24,1 milhões de pessoas, necessitando de assistência.

O Departamento de Estado dos EUA iniciou anteriormente uma revisão da designação do movimento rebelde houthi como uma organização terrorista , medida realizada pelo governo de Donald Trump no início de janeiro.

O fim do apoio dos EUA no conflito do Iêmen foi uma das promessas de campanha de Joe Biden. De acordo com o que publicou The Wall Street Journal, Biden escolherá Timothy Lenderkin para servir como seu enviado especial, o qual terá a tarefa de encorajar os lados em conflito a tomar medidas em direção a um cessar-fogo.

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