Notícias do Brasil

Boulos reage a Haddad e Lula e diz que esquerda precisa de projetos, não de nomes

O ex-presidente Lula ao lado de Fernando Haddad e Guilherme Boulos discursa no caminhão de som em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, em São Paulo
Coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto), Guilherme Boulos (PSOL) reagiu nesta sexta-feira (5) à notícia de que o ex-presidente Lula (PT) já endossa o nome de Fernando Haddad (PT) para a disputa das eleições presidenciais em 2022.
Sputnik

A reação de Boulos, que disputou a Presidência da República em 2018 e obteve 0,58% dos votos, veio pelo Twitter.

Na corrida pela prefeitura de São Paulo, no ano passado, Boulos foi ao segundo turno e recebeu 40,62% dos votos, perdendo para Bruno Covas (PSBD-SP). No primeiro turno, o candidato do PSOL teve 20,2%, dos votos válidos, enquanto o candidato do PT, Jilmar Tatto, teve 8,7%.

Haddad aceita pedido de Lula e vai botar 'o bloco na rua'

Nesta quinta-feira (4), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad contou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o pediu para que ele fosse candidato à Presidência da República mais uma vez. Isso aconteceria caso os direitos políticos de Lula continuem cassados. Haddad disse que aceita se candidatar novamente ao cargo.

"Ele [Lula] me chamou para uma conversa no último sábado (30) e disse que não temos mais tempo para esperar. Ele me pediu para colocar o bloco na rua e eu aceitei", afirmou Haddad em entrevista à TV 247.

Em 2018, Haddad foi ao segundo turno e recebeu 44,87% dos votos, perdendo para Jair Bolsonaro (atualmente sem partido, à época filiado ao PSL-RJ), que recebeu 55,13%. Nestas eleições, Lula já estava inelegível.

Para que o ex-presidente volte a ser candidato, suas duas condenações em segunda instância precisam ser revogadas. A primeira é o caso do triplex do Guarujá (SP), e a segunda é a do sítio de Atibaia (SP).

"Caso isso ocorra, ele terá o apoio de todos nós", afirmou Haddad, sobre a possível candidatura de Lula, na mesma entrevista.
Boulos reage a Haddad e Lula e diz que esquerda precisa de projetos, não de nomes
Comentar