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Paulo Guedes fala em nova rodada de auxílio emergencial para 32 milhões de pessoas

Segundo o ministro, o auxílio pode ser mais "focalizado" ao atender à metade dos 64 milhões de desempregados, informais e beneficiários do Bolsa Família.
Sputnik

As idas e vindas do governo federal com o auxílio emergencial não terminaram. Ministro da Economia, Paulo Guedes disse nesta quinta-feira (4) que o governo pode conceder uma nova rodada do auxílio para 32 milhões de brasileiros, metade dos 64 milhões de desempregados e trabalhadores sem carteira assinada do país.

De acordo com informações publicadas pelo jornal Estado de São Paulo, Guedes estimou esse novo público para a retomada do benefício depois de se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. 

Apesar de nenhum valor ter sido divulgado, vale lembrar que os contemplados no auxílio em 2020 receberam cinco prestações de R$ 600 e quatro de R$ 300. Mulheres chefes de família tiveram direito a duas cotas. Portanto, as cinco primeiras parcelas foram de R$ 1.200, enquanto as quatro últimas, de R$ 600.

Paulo Guedes fala em nova rodada de auxílio emergencial para 32 milhões de pessoas

Ao falar em seguida, o ministro da Economia disse que é fundamental para retomar o auxílio que as "cláusulas necessárias" sejam disparadas. "Temos como orçamentar ajuda, desde que seja dentro de um novo marco fiscal, robusto o suficiente para enfrentar desequilíbrios", afirmou.

"Se o Congresso aciona o estado de calamidade, temos condição de reagir rapidamente. Mas é muito importante que seja dentro de um quadro de recuperação das finanças. Estamos preparados para fazer as coisas dentro das proporções", disse o ministro.

As falas de Guedes são em defesa da criação de uma "cláusula de calamidade" a ser incluída na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do pacto federativo. O Conselho Fiscal da República, a ser criado, poderia nesse caso suspender as limitações das atuais regras fiscais ao aumento de gastos, com o objetivo de combater os efeitos negativos da calamidade na economia.

O conselho está previsto na PEC e seria formado pelos presidentes da República, Senado, Câmara, Supremo, entre outros.

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