O Brasil deverá ter 41,2 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 garantidas no primeiro trimestre de 2021. O número é o suficiente para imunizar aproximadamente um quarto (26,7%) da população considerada prioritária no país, conforme veiculado pelo jornal Estadão.
Imunizantes de outros lotes que poderiam se somar a esse total tiveram as remessas adiadas ou ainda passam por negociação, sem previsão de data para entrega ou quantidade exata de fornecimento.
De acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, os 27 grupos prioritários são de aproximadamente 77,2 milhões de pessoas.
Como cada vacinação requer duas doses, o total garantido até o final de março será suficiente para imunizar 20,6 milhões de pessoas, já considerando as 10,7 milhões de doses entregues em janeiro.
A principal aposta do PNI, atualmente, é a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O instituto prometeu entregar 27,37 milhões de doses da vacina até o final de março, em contrato firmado com o governo federal.
A Sputnik V também pode entrar na conta com outras 10 milhões de doses, quantidade que a União Química diz ser capaz de produzir no Brasil até o fim do trimestre.
A vacina russa ainda aguarda a liberação de uso no país. Em decisão recente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deixou de exigir que testes da fase três sejam realizados no Brasil. Porém, o órgão ainda requer um prazo de 30 dias para avaliar o pedido emergencial.