Os porta-aviões da classe Gerald Ford são, atualmente, os navios de guerra mais caros do mundo, com o primeiro da classe, o USS Gerald Ford, custando mais de US$ 13 bilhões (aproximadamente R$ 69,8 bilhões), sem contar com o custo de bilhões de dólares de sua ala aérea e dos custos operacionais ao longo de várias décadas, informa a Military Watch Magazine.
No entanto, problemas contínuos com o USS Gerald Ford, que foi comissionado em 2017 mas ainda está muito longe de estar pronto para missões de combate, levaram a que a relação custo-benefício do programa seja cada vez mais questionada.
Com a possibilidade de a Marinha americana cancelar 60% dos porta-aviões da classe Ford planejados, o desenvolvimento de uma nova classe de porta-aviões mais leve poderia permitir que ela atendesse com mais eficiência aos requisitos de projeção de forças no exterior.
Ainda não está claro se um porta-aviões mais leve seria capaz de operar aeronaves construídas para porta-aviões padrão, como o F-35C, o F-18E e o E-2 Hawkeye, ou se a Marinha terá de passar a depender de caças F-35B, de pouso vertical. Embora os caças de pouso vertical sejam geralmente muito menos capazes em combate, sendo também mais caros e exigentes em manutenção, eles reduzem a necessidade de uma grande tripulação nos porta-aviões, bem como de gastos em equipamentos de frenagem e sistemas de lançamento de catapulta eletromagnética, explica a revista militar.
É também bastante provável que um porta-aviões mais leve da Marinha dos EUA use um sistema de propulsão convencional em vez de nuclear - o que reduziria a resistência do navio, mas também baixaria significativamente os custos e os requisitos de manutenção.