"É claro que é uma preocupação. Dito isso, os pacientes no estudo eram pacientes com a doença leve e acreditamos que a vacina ainda deve proteger contra formas graves", disse Pascal Soriot sobre o estudo em uma reunião da Organização Mundial de Saúde (OMS), nesta terça-feira (9).
A AstraZeneca é o principal fornecedor de um esquema de compartilhamento de vacinas apoiado pela OMS chamado COVAX.
Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidirá se listará ou não a vacina da AstraZeneca, produzida na Índia e na Coreia do Sul, para uso emergencial nos próximos dias, declarou o diretor-geral do organismo Tedros Adhanom Ghebreyesus.
CEO da Astrazeneca diz que vacina contra COVID-19 deve funcionar contra formas graves da doença
© REUTERS / Christopher Black/WHO
"Nos próximos dias, a OMS espera tomar uma decisão sobre a lista de uso de emergência da vacina Oxford/AstraZeneca para Índia e Coreia do Sul, que vão produzi-la para o COVAX. Estamos empenhados em usar todos dados disponíveis para fazer essas avaliações", disse Tedros em coletiva de imprensa da OMS.
A vacina Oxford/AstraZeneca já foi liberada para uso na União Europeia, Índia, Brasil e outros países.