A cepa britânica da COVID-19 deve tornar-se a mais dominante no mundo, prevê Sharon Peacock, diretora do programa de vigilância genética do Reino Unido, em declarações à emissora BBC.
Segundo avisou, a variante, que é cerca de 70% mais infecciosa que as cepas originais, "vai varrer o mundo todo", da mesma forma que "varreu" o Reino Unido.
Recentemente, cientistas apontaram que a cepa do Reino Unido desenvolveu a mutação E484K, o que permitiu que a versão da África do Sul tenha se tornado tão ameaçadora.
Por causa disso, Peacock disse que os cientistas podem ter a necessidade de sequenciar as novas variantes do SARS-CoV-2 ao longo dos próximos dez anos, de forma a reduzir o risco que representam aos países.
A cepa do Reino Unido foi descoberta originalmente em setembro de 2020 no condado inglês do sudeste de Kent, e tem sido detectada em mais de 50 países pelo mundo afora, incluindo o Brasil e Portugal.