De acordo com a Bloomberg, o Comando de Combate Aéreo, que controla a equipe de demonstração do F-35, reduziu o número de apresentações em 2021, para apenas oito, com o objetivo de garantir que estes voos não agravem ainda mais a escassez de motores das aeronaves em todo o serviço.
A medida foi tomada para reduzir o desgaste dos motores do caça, que vêm operando muito próximos de seus limites provocando seu aquecimento e, consequentemente, fissuras ou deslocamento dos revestimentos das pás das turbinas.
Com o desgaste causado pelas apresentações, os motores exigem uma manutenção antecipada, além de terem o tempo de sua vida útil reduzido.
O gabinete do programa F-35 informou que há a possibilidade de até 20% dos F-35 dos EUA ficarem sem motores Pratt & Whitney da Raytheon até 2025.
Enquanto o Pentágono afirma que somente um terço de seus F-35 está operacional, centenas de unidades já foram fabricadas, mas ainda sofrem uma série de problemas técnicos.
Em 2020, os especialistas detectaram 873 falhas, das quais apenas duas delas foram, entretanto, corrigidas.
O programa F-35, concebido para criar uma aeronave de combate de quinta geração, começou em 2001. Desde então, apresentou gastos de aproximadamente US$ 398 bilhões (R$ 2,1 trilhões).