Após Israel definir na quarta-feira (11) que apenas aviões da empresa aérea israelense El Al poderiam voar dos Estados Unidos para Israel em voos de emergência, o governo dos EUA declarou que se outras companhias norte-americanas não tiverem permissão para fazerem o mesmo, os aviões israelenses não terão permissão para pousar no país, segundo reportou o The Jerusalem Post.
As companhias aéreas norte-americanas como a Delta e a United, junto a todas as outras que não sejam a El Al, não foram autorizadas a operar voos entre os dois países.
A administração Biden acusou Jerusalém de violar a liberdade do ar e criar uma crise após o fechamento da fronteira israelense devido à pandemia do coronavírus. O governo então exigiu que os aviões de companhias aéreas norte-americanas também pudessem pousar Israel, segundo a mídia.
O Departamento de Transportes dos EUA denunciou ao Ministério das Relações Exteriores e ao Ministério dos Transportes de Israel a situação, ressaltando que a mesma viola o acordo de aviação entre os países, que visa garantir tratamento igual às companhias aéreas israelenses e norte-americanas.
Israel e Estados Unidos se encontram em uma situação diplomática um pouco delicada, já que desde de sua posse, em 20 de janeiro, Joe Biden, ainda não fez contato com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Várias especulações têm surgido nos últimos dias sobre a posição aparentemente mais fria da nova administração em relação ao premiê.
Contudo, a Casa Branca declarou que não está "desprezando" esse contato e que Biden "deseja falar com o primeiro-ministro Netanyahu. Posso assegurar que isso acontecerá em breve, mas não tenho uma data ou horário específicos", de acordo com Jen Psaki, secretária de imprensa da Casa Branca.