A conclusão foi tirada por cientistas do Grupo Consultivo de Ameaças de vírus Respiratórios Novos e Emergentes (NERVTAG, na sigla em inglês), no Reino Unido, tendo em vista casos da COVID-19 em instituições médicas em Londres.
Segundo relatório científico publicado, o risco de morte elevado estaria ligado com o aumento da carga viral durante o contágio da cepa "britânica" do coronavírus, o que leva à forma mais grave da doença.
Contudo, os cientistas afirmam que para se obter dados mais precisos serão necessários estudos continuados.
Em dezembro de 2020, o Reino Unido detectou em seu território a variante VUI-202012/01 do coronavírus SARS-CoV-2.
O premiê do país, Boris Johnson, afirmou que a mutação seria 30% mais fatal que o vírus original e até 70% mais propensa à propagação.
Apesar dos dados anunciados, ainda não ocorreu nenhuma confirmação científica oficial dos mesmos.
Pelo menos 80 países registraram pessoas com a nova mutação, incluindo o Brasil.
Segundo publicação do Diário de Pernambuco, ainda em dezembro passado duas pessoas apresentaram a variante, também conhecida como B.1.1.7, em São Paulo.
Neste domingo (14), a Rússia anunciou o registro do primeiro sistema de teste no mundo para a detecção da variante, que apresenta "alta precisão" e "detecta rapidamente a presença de uma cepa mutante", segundo o Serviço Federal de Defesa dos Direitos do Consumidores e Bem-Estar Humano da Rússia, Rospotrebnadzor.