O ex-presidente Donald Trump retirou formalmente os EUA do Acordo de Paris em 4 de novembro de 2020, argumentando que o tratado prejudicaria a economia, custaria milhões de empregos e colocaria o país em desvantagem em comparação com outras nações do mundo.
"Em 20 de janeiro, em seu primeiro dia de mandato, o presidente [Joe] Biden assinou o instrumento para adicionar os Estados Unidos de volta ao Acordo de Paris. Sob os termos do Acordo, os Estados Unidos se tornam oficialmente parte novamente hoje [19]", disse Blinken em um comunicado.
O secretário de Estado disse que Washington planeja se comprometer novamente com o acordo "em todas as frentes" e prometeu colocar as questões pertinentes às mudanças climáticas no centro da política externa dos EUA.
É um bom dia em nossa luta contra a crise climática, já que os Estados Unidos são mais uma vez parte do Acordo de Paris. O trabalho para reduzir nossas emissões já começou e não perderemos tempo em envolver nossos parceiros em todo o mundo para construir nossa resiliência global.
"As mudanças climáticas e a diplomacia científica nunca mais poderão ser 'complementos' em nossas discussões de política externa. Abordar as ameaças reais das mudanças climáticas e ouvir nossos cientistas está no centro de nossas prioridades de política externa e interna", acrescentou Blinken.
O Acordo de Paris é o primeiro documento climático global assinado por mais de 190 países em dezembro de 2015. O documento define o plano de ação global para conter o aquecimento global. O acordo não implica uma eliminação completa dos combustíveis fósseis. No entanto, todas as partes devem tomar medidas para reduzir as emissões, realizar reequipamento tecnológico e adaptação às mudanças climáticas.