Humanidade teria perdido ao menos 20 milhões de anos de vida para COVID-19

A humanidade perdeu milhões de anos de vida para COVID-19. Cálculos foram realizados em novo estudo de pesquisadores da Universidade Pompeu Fabra espanhola e do Instituto Max Planck para Pesquisa Demográfica alemão, publicado na revista Scientific Reports.
Sputnik

Nos cálculos, pesquisadores usaram estatísticas de mortes por COVID-19 de 81 países e compararam a diferença entre a idade de cada pessoa que morreu e a expectativa de vida dela por país.

Os pesquisadores utilizaram um método especial chamado Anos de Vida Perdidos (YLL, na sigla em inglês) para avaliar a quantidade média de anos que uma pessoa poderia ter vivido se não tivesse morrido antes.

"No total, 20.507.518 de anos de vida teriam sido perdidos devido à COVID-19 em 81 países incluídos neste estudo – 16 anos por cada morte", afirmou o diretor do estudo, dr. Héctor Arolas, da Universidade Pompeu Fabra de Barcelona.

No entanto, os pesquisadores notaram que o estudo não levou em consideração somente a quantidade de anos perdidos em resultado de mortes diretamente ligadas à COVID-19.

Ainda assim, ressaltaram que falecidos por causa de problemas cardiovasculares e outras doenças crônicas também perderam mais anos de vida devido à pandemia.

Segundo análise dos dados, Nepal foi a nação mais afetada na perda de anos de vida por causa da COVID-19. Em média, nepaleses perderam cerca de 26 anos de vida. Entre os cinco países mais afetados também estão Taiwan, Bolívia, El Salvador e República Dominicana.

Com as menores perdas de anos, tendo por cada morte devido à COVID-19 uma perda de menos de dez anos de vida, encontram-se Bélgica, Dinamarca, Luxemburgo, Eslovênia, Suécia e Suíça.

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