1. A imunidade criada pela primeira dose de AstraZeneca impede que a segunda dose seja eficaz (eficácia geral de apenas 55%), a não ser que se espere três meses
2. Sputnik V resolve isso de maneira elegante por meio de um aumento heterogêneo (usando uma segunda injeção diferente)
3. Usar a vacina Sputnik V como segunda injeção para a vacina AstraZeneca eliminará a necessidade de esperar três meses. Os ensaios clínicos desta abordagem já começaram.
4. Sputnik V ofereceu sua segunda injeção à AstraZeneca e a outras vacinas com eficácia abaixo de 90%.
5. Juntos somos mais fortes! (Principalmente se usarmos duas injeções de vacinas diferentes, no que a Sputnik foi pioneira).
Os especialistas explicam que "a imunidade criada após a primeira injeção da AstraZeneca impede que a segunda dose seja eficaz", apresentando uma eficácia geral de apenas 55%, a não ser que o paciente inoculado espere três meses para recebê-la.
"O uso da vacina Sputnik V como o segundo componente da vacina da AstraZeneca elimina a necessidade de esperar durante três meses. Os ensaios clínicos para este fim já começaram", indicaram os especialistas.
Em 11 de dezembro do ano passado, a AstraZeneca aceitou uma proposta dos criadores da vacina Sputnik V para estudar a possível combinação de ambos os medicamentos.
Neste ano, no início de fevereiro, o Ministério da Saúde do Azerbaijão concedeu autorização para se realizar o primeiro estudo no mundo da combinação das duas vacinas contra a COVID-19, segundo o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo). Este projeto durará seis meses, sendo desenvolvido em países diferentes, e espera-se contar com, pelo menos, 100 voluntários em cada etapa.
"Estamos dispostos a desenvolver a cooperação com outros fabricantes para aumentar o número de medicamentos acessíveis e eficazes", declarou o diretor-geral do RFPI, Kirill Dmitriev, considerando que "para derrotar o coronavírus é necessário unir forças e utilizar as soluções mais avançadas".