O governo brasileiro pretende gastar R$ 2,3 bilhões com a compra dos dois imunizantes e de insumos destinados à vacinação contra o novo coronavírus. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (19).
Entre o montante anunciado, R$ 693,6 milhões seriam usados para comprar a Sputnik V junto ao Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), parceiro da empresa brasileira União Química Farmacêutica Nacional.
Tanto a Sputnik V quanto a Covaxin ainda não tiveram seu uso autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na quarta-feira (17), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, em reunião com governadores, que 230 milhões de doses de vacinas serão entregues até 31 de julho. O número apresentado por Pazuello considera a negociação das vacinas Sputnik V e Covaxin.
Até o momento, a Anvisa só autorizou a aplicação de dois imunizantes contra a COVID-19: a CoronaVac, fabricada pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em conjunto com a farmacêutica AstraZeneca, fabricada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).