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Com aumento de internados em UTIs, São Paulo vai endurecer quarentena

Diante do aumento do número de internados em UTIs em São Paulo, o governo estadual anunciou nesta segunda-feira (22) que vai endurecer a quarentena no estado a partir de sexta-feira (26).
Sputnik

Hoje, 6.410 pacientes estão internados em UTIs em São Paulo, maior número desde julho de 2020, quando esse número chegou a 6.416. 

Segundo o comitê de saúde do governo, a alta está relacionada a um maior período de internação dos pacientes, o que pode significar que os contaminados pelo coronavírus estão com quadro mais grave da COVID-19. 

Em função desse cenário, o governo de São Paulo deverá anunciar na quarta-feira (24) uma série de medidas de restrição à circulação, que começarão a valer a partir de sexta-feira (26).

"O centro de contingência apresentou hoje ao governador algumas recomendações extraordinárias, além daquilo que está previsto no Plano São Paulo [conjunto de medidas para retomar as atividades econômicas e sociais]. O governo está fazendo a análise dessas recomendações, e essas medidas serão anunciadas na quarta-feira [24], para já começarem a valer na sexta-feira [26]", afirmou o coordenador-executivo do comitê de saúde do governo, João Gabbardo, segundo o portal G1.

Lockdown

O funcionário explicou que as novas restrições estarão relacionadas à redução da mobilidade e da movimentação. "É o que a gente pode fazer neste momento para reduzir essa taxa de transmissibilidade", disse ele. 

Na região de Araraquara, o sistema de saúde entrou em colapso e por isso as autoridades decretaram lockdown na semana passada. Ao todo, quatro cidades do estado adotaram confinamento total

De acordo com a Secretaria da Saúde de São Paulo, o estado acumula 57.842 mortes pela COVID-19 e 1.978.477 pessoas contaminadas. Além dos 6.410 internados em UTIs, São Paulo tem mais 7.196 pessoas internadas em leitos de enfermaria com a doença.

Situação crítica no Sul

Em Porto Alegre, dirigentes de hospitais e clínicas afirmaram que a situação é a pior desde o início da pandemia. Por meio de um comunicado, o grupo pediu uma "efetiva suspensão das atividades noturnas como forma de eliminar as aglomerações que vêm ocorrendo de forma irresponsável".

O governo do Rio Grande do Sul decretou bandeira preta em 11 regiões do estado, o que representa a suspensão das atividades das 22h às 5h.

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